A instalação de 21 novas empresas do setor PET, no município de Catanduva, no primeiro semestre de 2022, consolida uma tendência também observada no Brasil: a expansão e ampliação das oportunidades de investimentos no segmento no ano de 2022. O estudo tem como base levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O crescimento foi de 40% em comparação ao mesmo período do ano 2019, …
A instalação de 21 novas empresas do setor PET, no município de Catanduva, no primeiro semestre de 2022, consolida uma tendência também observada no Brasil: a expansão e ampliação das oportunidades de investimentos no segmento no ano de 2022. O estudo tem como base levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O crescimento foi de 40% em comparação ao mesmo período do ano 2019, evidenciando que os empreendedores locais perceberam as potencialidades do mercado catanduvense. Em relação aos seis primeiros meses de 2021, o aumento também foi de 40,0%. A pesquisa elaborada pela Plataforma “Observatório Econômico: Indicadores para o Desenvolvimento Local”, da Prefeitura Municipal de Catanduva, a partir dos dados do Ministério da Economia, constatou que as quatro atividades produtivas que concentraram os investimentos foram: o comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação, com 10 unidades (47,6% do total); e higiene e embelezamento de animais domésticos com oito negócios (38,0%); alojamento de animais domésticos com duas lojas (9,6%) e comércio atacadista de alimentos para animais com uma unidade (4,8%). Das 21 empresas instaladas nos primeiros seis meses do ano, 81,0% são Microempreendedores Individuais (MEIs) e 19,0% são Microempresas (ME). Do ponto de vista da localização, os bairros de destaques foram: o Centro que recebeu três unidades e Higienópolis com duas, e empatados com uma empresa cada, estão o Conjunto Habitacional Euclides Figueiredo; Jardim Bela Vista; Caparroz; Del Rey; dos Coqueiros II; Chiodini; São Domingos; Loteamento Bom Pastor; Cidade Jardim; Solo Sagrado; Parque Joaquim Lopes; Residencial Flamingo; Julio Ramos; Vila Bela; Vila Dona Engracia Agudo Romao e Vila Rodrigues. Agropet Fazendinha; Cuidado Animal Consultório Veterinário; Pet Cat; Lacos e Topetes; É o Bicho Casa de Ração; Hanna Banana Centro de Socialização Canina; Golden Pet; Snoopy; Pet Nutri; Dog Walker Catanduva; Bull Pet; LovePet; Vila da Gaia e Rede Pet são algumas das denominações dos nomes fantasias das novas empresas, corroborando com a criatividade dos empreendedores do universo PET, que procuram fixar suas marcar nas lembranças de potenciais clientes. Nesse contexto, não poderia faltar também, conforme citado anteriormente, o uso de palavras em inglês, para diferenciar ainda mais os negócios. MERCADO PET NO BRASIL E EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO EM 2022 Pesquisa realizada pelo Instituto Pet do Brasil (IPB) revela que o setor faturou R$ 46 bilhões em 2021. E, a expectativa para 2022, é de crescimento de 7% a 9%. Para a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), cada vez mais os brasileiros optam por ter um bicho de estimação em casa, proporcionando ao Brasil posicionamento de destaque, ocupando o 3° lugar do ranking mundial em relação a população total de animais de estimação. Segundo o Censo Pet da IBP, o Brasil contava em 2021, com 149,6 milhões de animais de estimação, crescimento de 3,7% em relação ao ano de 2020. Os cães lideraram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos. As aves canoras ocupam o segundo lugar com 41 milhões de indivíduos. Os gatos aparecem em terceiro lugar, com 27,1 milhões, seguido de perto pelos peixes (20,8 milhões). E, depois, se destacam os répteis e mamíferos com 2,5 milhões. Outro aspecto apontado na pesquisa (IBP e ABINPET) é o gasto mensal com felinos e caninos, estimado em R$ 200,19 (duzentos reais e dezenove centavos) para os felinos e R$ 408,79 (quatrocentos e oito e setenta e nove centavos) para os caninos. INTELIGÊNCIA EM DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS O município de Catanduva, objetivando avançar e inovar em suas políticas públicas de desenvolvimento local, conta com uma plataforma tecnológica de extração, mineração, tratamento e apresentação de dados econômicos municipais, que são relevantes para subsidiar políticas públicas, potencializando o desenvolvimento local. Trata-se da plataforma, “Observatório Econômico: indicadores para o desenvolvimento local”. O objetivo da Plataforma é atender a necessidades dos municípios de obtenção de conhecimento atualizado, preciso e integrado, sobre sua situação econômica, por meio da disponibilidade imediata de informações para o setor de desenvolvimento econômico, que embasem projetos, ações e melhorias nas políticas públicas, favorecendo o desenvolvimento e a retomada do crescimento econômico.
Autor: Cíntia Souza Tartaglia